segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Erisipela

Erisipela é uma infecção cutânea causada geralmente pela bactéria Streptcoccus pyogenes do grupo A, mas pode também ser causada por Haemophilus influenzae tipo B, que penetram através de um pequeno ferimento (picada de inseto, frieiras, micoses de unha, etc.) na pele ou na mucosa, disseminam-se pelos vasos linfáticos e podem atingir o tecido subcutâneo e o gorduroso.
Na maioria dos casos, a lesão tem limites bem definidos e aparece mais nos membros inferiores. Embora menos frequente, ela pode localizar-se também na face e está associada à dermatite seborreica.
 
Fig1:Mulher com Erisipela na Face. Disponível em: http://www.stanford.edu/group/parasites/ParaSites2004/Onchocerciasis/clinical.htm APUD: MediUAQ, Acesso em: 27/01/2014.

Constituem grupo de risco para a infecção pessoas com excesso de peso, portadoras de diabetes não compensado, de insuficiência venosa nos membros inferiores, as cardiopatas e nefropatas com inchaço nas pernas, as imunossuprimidas ou com doenças crônicas debilitantes.
Sintomas:
Os primeiros sintomas – febre alta, tremores, mal-estar, náuseas, vômitos – podem instalar-se precocemente. A lesão na pele vem acompanhada de dor, rubor (vermelhidão) e edema (inchaço). Em alguns casos, formam-se bolhas ou feridas, sinal da necrose dos tecidos.

Fig 2: Placas de erisipela com bolhas. Disponível em: http://www.tuasaude.com/erisipela-bolhosa/, Acesso em: 27/01/2014.




Fig3: Exemplo de Erisipela com necrose tecidual. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000500012, Acesso em: 27/ 01/ 2014.

Diagnóstico:
O diagnóstico é essencialmente clínico. Às vezes, pode-se recorrer à biópsia e ao exame de cultura, mas esse não é o procedimento de rotina.
Tratamento:
Na fase inicial da doença, antibióticos orais, repouso e elevação do membro afetado por pelo menos duas semanas costumam ser suficientes para a regressão do processo infeccioso, se a pessoa estiver em condições físicas favoráveis. A resposta é mais rápida, quando é ministrada penicilina por via intramuscular (benzetacil).
Em muitos casos, o uso dos antibióticos deve ser repetido periodicamente, por tempo a ser determinado pelo médico, para evitar as erisipelas de repetição.
Recomendações:
  •  Siga rigorosamente o tratamento prescrito para evitar as crises de repetição. Mal controlada, a erisipela pode ter consequências graves;
  •  Enxugue bem o vão entre os dedos dos pés para evitar a proliferação de fungos. Eles podem provocar lesões por onde penetrará a bactéria causadora da erisipela;
  •  Lembre-se que o portador de diabetes, esteja a doença compensada ou não, pode perder parte da sensibilidade nos pés, o que os torna mais suscetíveis a ferimentos e infecções pelo estreptococo. Se não conseguir examiná-los sozinho, pelo menos uma vez por semana, peça ajuda para verificar se não há sinal de micose entre os dedos, bolhas, pequenos cortes ou calosidades que possam transformar-se em porta de entrada para bactérias. A escolha dos calçados deve ser criteriosa;
  • Use meias elásticas para reduzir o edema das pernas;
  •  Não se automedique; ao perceber os sintomas iniciais da erisipela, procure assistência médica para diagnóstico e tratamento;
  •  Tente manter o peso nos limites recomendados.


Fonte:

Retirado da Página : http://drauziovarella.com.br/diabetes/erisipela/

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